O dia 21 de outubro é dedicado, no Brasil e no mundo, à doença de Alzheimer. Esse mal gera declínio cognitivo e acomete cerca de 10% da população mundial acima de 65 anos de idade. Para marcar a data, em Salvador, será realizada uma palestra sobre o convívio com pacientes com Alzheimer e orientações para uma vida saudável dos familiares. O evento acontece no Centro de Treinamento da CuidarMais Saúde, no Shopping Paulo VI, Pituba. A entrada é franca e os interessados podem se inscrever através do telefone (71) 3042-7010 ou 3042-7007. Segundo dados do IBGE, no Brasil a ocorrência da Doença de Alzheimer está em torno de 1,5 milhões de indivíduos, com uma incidência de cerca de 100 mil novos casos por ano. O Instituto estima ainda que, em 2050, 30% da população brasileira estará acometida por Alzheimer, o que significa 65 milhões de portadores. Em 1906, o médico alemão Alois Alzheimer, descreveu que essa doença geralmente acomete a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. De acordo com Ruth Rocha, Diretora da CuidarMais, o intuito da palestra é alertar a comunidade sobre a doença que atinge largamente os idosos e orientar sobre o cuidado que a família deve ter. “Estudos recentes indicam que quando os sintomas aparecem; a perda de memória, dos sentidos cognitivos e a dificuldade de aprendizado, a doença já está instalada há mais de dez anos. A palestra será conduzida pelas profissionais Maria Ruth Rocha, diretora da CuidarMais e enfermeira de assistência domiciliar e pela terapeuta ocupacional Selma Favilla, ambas com larga experiência no atendimento a idosos no domicílio. Estudos realizados sobre a Doença de Alzheimer em vários países sinaliza que é muito importante manter o corpo e a mente ativos. Ler e estudar, por exemplo, contribuem para que o lado cognitivo mantenha ativo o aprendizado. É importante também fazer coisas diferentes e novas”, comenta a Diretora, que é graduada em enfermagem pela Faculdade Federal da Bahia. Uma das primeiras atitudes dos familiares de pacientes com doença de Alzheimer deve ser o de reconhecimento da doença. “Em algumas situações, o paciente não tem nenhum sinal físico que demonstre doença, mas suas atitudes revelam um quadro fora do normal. Por esse motivo, muitos familiares tentam resgatar uma conduta prévia da pessoa, o que não é mais possível, levando assim a uma série de desgaste na relação familiar-paciente”, explica a diretora. Ruth Rocha, especialista em gestão de saúde e recursos humanos, recomenda que as pessoas que cuidam dos idosos acometidos por Alzheimer ajam com especial cuidado e bastante atenção. “Não é um processo fácil para quem está adoecendo, nem para a família. A pessoa com Alzheimer vai deixando de ter sua autonomia, deixando de ser quem é. A atuação da família é importante para o idoso não se isolar”, diz. A família precisa ficar atenta a qualquer dificuldade do idoso, seja memória, limitação em realizar tarefas cotidianas, nomear coisas, problemas de linguagem. Ruth afirma que nem sempre começa com problemas de memória. “Não é todo mundo que esquece de algo que vai desenvolver a doença. Esquecer a chave é algo normal, mas esquecer qual a utilidade do objeto, isso sim, é motivo para se preocupar”, afirma. A profissional lembra que a população está cada vez mais velha, com o crescente número de pessoas acima de 60 anos, o que favorece o aumento da doença.
Colunista: Yin Yee CarneiroOutras notícias do mesmo colunista |
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