Apesar da chuva e das barreiras nas estradas, o espaço Nydia Guimarães e os teatros Municipal e Laje de Pedra contaram com um público de quatro mil pessoas, sendo que destas, 750 foram alunos da rede municipal de ensino da cidade. As oficinas de Jordi Bertran, da Espanha e do Grupo The Family Theather da Itália, tiveram inscrições esgotadas logo de início do evento. A de Elton Manganelli também teve uma excelente procura. As oficinas contaram com um número de 80 pessoas que buscaram qualificação na arte de manipulação com Jordi e com The Family Theather e de confecção de bonecos com Elton. Importante salientar que todas estas pessoas são de Canela e que o evento está cumprindo também com a função de qualificar e profissionalizar os envolvidos com a arte titeriteira na cidade. O público também aproveitar para conferir as exposições de Marionetes, na Pousada Aldeia dos Sonhos e de Bonecos, no Casarão do Grande Hotel. A programação que estava prevista para acontecer na rua, inclusive o tão esperado Desfile, acabou sendo cancelada em função da chuva. Em compensação, o evento contou com quatro sessões extras, com espetáculos da Cia Goliardos, de Canela e do Grupo Só Rindo, de Gramado. As ações sociais, com apresentações no Presídio Estadual de Canela e Oásis Santa Angela, também foram aprovadas pelas instituições e cumpriram o desafio de levar arte e cultura a estes, que muitas vezes são esquecidos. Lisiane Berti, que coordenou o evento pela primeira vez comemora o sucesso do Festival e o quanto ele é querido pelo público e pela mídia. Afirma ela: “o Festival que começou em 1988 e estabeleceu um vínculo de entendimento, de carinho e de catarse poética com a comunidade, veio para ficar. Uma das melhores novidades, nesta edição, foi o aumento do festival em 10 dias, possibilitando maiores atrações, produção mais organizada e maior divulgação da mídia. Porém é preciso pensar no que se fez e no que ainda é possível fazer. Que festival queremos? Ou melhor, o que pretendemos alcançar com o Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Sem dúvida a captação de recursos precisa ser reforçada e muito mais ampla, bem como o envolvimento da comunidade canelense que ainda não se apropriou do Festival devidamente. Em meio a um cenário cultural complicado, decidimos fazer o Bonecos Canela, não estagnar e sim nos movimentarmos com arte, afinal de contas, a arte é sempre a melhor resposta. O presidente do Fundação Cultural de Canela José Vellinho Pinto, em seu balanço do evento, chama atenção para o novo formato da organização do Festival, que foi através do recém formado Departamento de Artes Cênicas da entidade, o que possibilitou um envolvimento muito maior dos canelenses envolvidos com a cultura na cidade. Lembrando ainda que o grande movimento cultural vivido na década de 90 está sendo resgatado e que o Bonecos Canela 2015 marcou isto. Comentou ainda da importância do evento em nível internacional, pelo o que ele representa para a arte bonequeira e o fortalecimento do vínculo com a comunidade. O Bonecos de Canela contou com grupos da Itália, Espanha, Rússia, Grécia e Brasil. O Festival Internacional de Teatro de Canela é uma realização da Fundação Cultural e Prefeitura Municipal de Canela com patrocínio da Caixa Econômica Federal.
Colunista: Yin Yee Carneiro
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