Um universo complexo, rico em nuances, porém, invisível para a sociedade e quase sempre visto pela ótica do preconceito e da incompreensão. O que é comum na vida real dá lugar à arte no espetáculoUma flor de Dama, do grupo As Travestidas (Ceará). No palco, um monólogo encenado pelo ator Silvero Pereira – que também assina direção, figurino, maquiagem e texto –, convida o público a viver uma noite na vida de uma travesti/transformista. A peça estreia em Salvador no domingo (31), às 18 horas, no Teatro Gregório de Mattos, dentro da programação do evento Da Alegria, do Mar e de Outras Consciências. A entrada é gratuita. Baseado no conto Dama da Noite, do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, o texto evidencia tudo aquilo que a sociedade não quer ver. Um camarim é o ponto de partida para a história contada no palco por Silvero, onde uma travesti se monta para mais uma noite de show no cabaré. Uma vez no palco, ela confidencia para um “boy” – representado pela plateia – questões sobre a sua vida, seus desejos e amarguras. Já na mesa de um bar qualquer, a personagem desabafa com o seu interlocutor – representando na figura da sociedade. Mesmo abordando questões sérias, o roteiro é delicado e sensível, sem ser denso. O ator brinca com a emoção do público, provocando momentos de riso e de silêncio. Com pouquíssimos elementos cênicos, Uma Flor de Dama aposta na iluminação e dispensa elementos como trilha sonora e sonoplastias. A peça fala ainda sobre escolhas, solidão, amores, desejos e ódio, maus-tratos e o sonho por um grande amor. Com duração aproximada de 50 minutos, Uma Flor de Dama estreou em 2002, realizou apresentações pelo Brasil e foi premiada mais de 15 vezes.
Colunista: Yin Yee Carneiro
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