O que será que acontece quando um grupo formado por quatro palhaças e dois músicos resolve visitar uma aldeia indígena? E quando resolve visitar três aldeias, numa imersão de uma semana inteira, num intenso e rico processo de trocas, intercâmbios e aprendizados? Pois, o grupo baiano Nariz de Cogumelo – grupo de palhaçaria e arte de rua – revela e compartilha parte dessa experiência na exposição “Nas Aldeias Com Os Cogumelos”, com abertura confirmada para o próximo sábado, 04 de março, das 16h às 20h, no espaço Tropos (Rio Vermelho). A mostra composta por uma série de fotografias e vídeos fica em cartaz até 31 de março, sempre de segunda a sexta, das 14h às 20h. A entrada é gratuita. A mostra expositiva do Nariz de Cogumelo integra o projeto "Nossas Aldeias", contemplado no Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo 2015, que propôs a circulação do grupo por três aldeias indígenas do Nordeste brasileiro: Kariri-Xocó (AL), Pankararu e Fulni-ô (PE). A circulação foi marcada por três etapas, cada uma correspondente a uma das aldeias, com apresentações dos espetáculos "É Das Palhaças Que Eles Gostam Mais", "A Maré Do Amor Sem Fim" e "Clássicos de Palhaço", além da realização da oficina “Jogos de Palhaço” para as crianças locais de cada uma destas comunidades. Durante o processo, o Nariz esteve acompanhado pelos profissionais Rafael Martins (fotografias) e Victor Marinho (fotografias e vídeos) que fizeram um detalhado registro com imagens das 10 apresentações e 04 oficinas, dos bastidores destas atividades e do intenso convívio do grupo que esteve por uma semana em cada uma das aldeias, se hospedando, realizando suas ações e interagindo com a comunidade 24 horas por dia. O projeto atingiu um público total de cerca de 2.500 indígenas, entre crianças, jovens, adultos e idosos. Na Kariri-xocó, no estado de Alagoas, primeira aldeia que visitaram, o grupo foi recebido por um pequeno e improvisado toré (dança ritual sagrada) de crianças. Em Pernambuco, na Pankararu presenciaram a tradição “Menino do Rancho” e na Fulni-ô aprenderam sobre o Yatê (idioma nativo do povo Fulni-ô) e conheceram o território do Ouricuri, para onde esta comunidade realiza seu retiro espiritual permanecendo neste local por um período de três meses todos os anos. Toda essa diversidade imagética e essa rica experiência podem ser conferidas nas dezenas de imagens e vídeos que compõem a exposição que entra em cartaz no dia 04 de março em Salvador.
Colunista: Yin Yee CarneiroOutras notícias do mesmo colunista |
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